sexta-feira, 15/08/2025
Administrar um posto de combustível é lidar diariamente com margens apertadas, alta concorrência, variações nos preços de insumos e o desafio constante de fidelizar clientes. Nesse cenário, apostar apenas em experiência ou intuição pode ser arriscado.
Segundo a Plural (Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis), o Brasil conta com mais de 42 mil postos ativos. Isso significa que qualquer detalhe na gestão faz diferença para não perder competitividade. E a diferença entre crescer ou estagnar está, cada vez mais, no uso inteligente de dados.
Empresas que crescem de forma sustentável já entenderam que decisões precisam ser tomadas com base em informações concretas, e não em achismos. Isso vale para qualquer segmento, mas é ainda mais urgente em negócios de margens reduzidas, como os postos de combustível. (Leia também: Como empresas que crescem tomam decisões com base em dados e deixam o achismo para trás).
Um posto gera milhares de informações todos os dias: litros vendidos por bomba, fluxo de clientes, margens de cada combustível, giro de produtos da loja de conveniência, inadimplência em contas a prazo e muito mais.
Quando esses dados ficam espalhados em planilhas ou controles manuais, o gestor perde tempo com retrabalho e corre o risco de tomar decisões atrasadas.
Um dashboard integrado permite visualizar essas informações em tempo real e identificar, por exemplo:
Esse tipo de visão imediata permite ajustar rapidamente a operação e evitar perdas. (Veja mais em: Dashboard sem complicação: como começar a usar dados sem depender de planilhas).
A logística de combustíveis é altamente sensível. Basta uma greve de caminhoneiros, atraso no transporte ou oscilação no preço do barril para impactar toda a cadeia.
Em 2021, por exemplo, o setor enfrentou atrasos médios de até 7 dias nas entregas em algumas regiões do país. Quem não tinha clareza sobre seu estoque ou projeção de consumo acabou ficando sem produto ou precisou pagar mais caro para repor emergencialmente.
Gestores que já utilizavam dados conseguiram prever a demanda, ajustar pedidos e até negociar condições melhores com base em números sólidos. (Leia também: Crise logística e escassez de insumos: como dados ajudam sua empresa a tomar decisões melhores em tempos de incerteza).
A rentabilidade de um posto não vem apenas da venda de combustíveis. Serviços agregados, loja de conveniência e parcerias podem representar até 30% do faturamento total, segundo dados do Sindicom.
Mas para identificar o que realmente dá resultado, é preciso analisar o desempenho de cada área. Dados de vendas podem mostrar, por exemplo, que um produto da conveniência gira rápido, mas tem margem baixa — enquanto outro vende menos, mas traz rentabilidade maior.
Esse tipo de visão permite fazer promoções mais assertivas e focar no que realmente fortalece a margem do negócio. (Veja: Gestão estratégica na indústria: o ponto de partida para crescer com inteligência).
Muitos gestores acreditam que o problema do baixo rendimento está no time. Mas, em boa parte dos casos, a questão é a falta de clareza sobre metas e resultados.
Com indicadores simples e acessíveis, cada colaborador entende sua participação no resultado do posto. Um frentista pode visualizar quantos clientes atendeu em determinado turno, enquanto o gerente acompanha se a meta diária de vendas está próxima de ser batida.
Estudos mostram que equipes com metas claras são 31% mais produtivas (Gallup, 2022). Isso prova que visibilidade e transparência têm impacto direto no desempenho. (Leia: Sua equipe rende menos do que poderia? Talvez o problema não seja o time.).
Imagine um posto que vende, em média, 500 mil litros por mês. Um ajuste de apenas R$ 0,02 por litro, feito de forma estratégica com base em dados de margem, representa R$ 10 mil adicionais de receita no mês — sem aumentar volume de vendas.
Agora, considere a loja de conveniência. Um gestor percebe, pelos relatórios, que o horário de maior movimento é das 17h às 20h. Com isso, decide lançar promoções nesse período e consegue aumentar em 15% o ticket médio da loja.
Esses exemplos mostram que, quando o posto é guiado por dados, os ganhos aparecem em diversas frentes: precificação, vendas, fidelização e eficiência operacional. (Confira: O que muda quando seu posto começa a ser guiado por dados? Veja esse exemplo real).
Postos de combustível enfrentam um cenário competitivo e desafiador, mas também têm à disposição ferramentas poderosas para crescer de forma sustentável.
A diferença entre quem prospera e quem perde espaço está no uso que cada gestor faz dos dados para tomar decisões.
Quem começa a investir em uma gestão baseada em informações hoje, terá condições de aumentar margens, reduzir perdas, engajar a equipe e fidelizar clientes. E o melhor: tudo isso de forma mais leve e prática do que parece.
O futuro do setor será cada vez mais digital e orientado por dados. A questão é: o seu posto já está preparado para essa transformação?
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